
Que mais poderei dizer...

«O casal de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (UNL) — que já tinha inventado o transístor e a memória (electrónica) de papel — registou a nova patente internacional deste dispositivo no início de Abril. Os transístores poderão ser aplicados em superfícies de papel, vidro, cerâmica (azulejo), metal ou qualquer polímero (plástico, borracha, poliuretano, poliestireno, etc.), tendo um grande potencial de aplicação em todo o tipo de mostradores (ecrãs) — computador, TV, telemóvel, PDA — bem como nos suportes da publicidade estática. Electrónica produzida... por impressão a jacto de tinta E podem ser produzidos por jacto de tinta através de uma vulgar impressora cujos tinteiros foram cheios com uma solução de cor amarelada que contém nanopartículas electrocrómicas — material que, por aplicação de uma tensão eléctrica, muda de estado de oxidação, isto é, muda de cor. Trata-se da tecnologia emergente da Electrónica Impressa, onde os grandes fabricantes mundiais estão a apostar.
Quando o material usado é uma folha de papel, esta é impressa com a solução electrocrómica, passando quinze vezes pela impressora. Depois constroem-se os transístores utilizando o papel como material isolante (que impede os curtos-circuitos) em vez do silício, colocando a porta — que controla o fluxo de energia – numa das faces, e os dois eléctrodos condutores na outra — a fonte, por onde entra a energia, e o dreno, por onde sai.
Para já, a equipa do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) da Faculdade de Ciências e Tecnologia liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins está a usar nas suas experiências pioneiras transístores de 0,3 a 0,4 milímetros, mas Rodrigo Martins adianta que “podem ser muitíssimo mais pequenos, com 1 mícron (uma milésima parte do milímetro), o que permitirá aumentar a definição da imagem dos mostradores”.
O Expresso assistiu a uma experiência feita com uma página do jornal que continha a notícia dos transístores. Ao sair da impressora, a página impressa numa folha de papel (ver fotos) estava invisível, mas quando foi aplicada uma tensão eléctrica, a notícia surgiu com letras e foto a azul. E há cores alternativas. “Deste modo podemos construir mostradores em papel; para já são monocromáticos mas a seguir iremos combinar várias cores”, prevê Elvira Fortunato.
Redução de custos A grande vantagem desta nova tecnologia é a redução de custos de produção. A Samsung lançou em Fevereiro no mercado mundial um novo ecrã de TV com tecnologia dos óxidos semicondutores criada na Universidade Nova de Lisboa, que permitiu ganhos de 300% na funcionalidade dos dispositivos! Com os transístores electrocrómicos, a equipa da UNL espera uma nova redução de custos.
Rodrigo Martins e os transistores em papel:
O que levou a papeleira brasileira Suzano, e não uma empresa portuguesa, a interessar-se pelos transístores de papel?
Por falta de visão das empresas portuguesas. Contactámos a Renova e a Portucel, que não se manifestaram interessadas, o que é surpreendente, porque estávamos a oferecer produtos de raiz, únicos no mercado mundial. Com empresários assim Portugal não vai a lado nenhum. Neste mundo global é necessário que o nosso país tenha empresas industriais de A a Z, ou seja, que sejam competitivas porque controlam todo o processo produtivo. Mas continuamos a fazer as mesmas coisas, a ser mercantilistas, a procurar o lucro fácil.
E como surgiu a Suzano?
A papeleira brasileira soube das nossas descobertas, entrou em contacto connosco e convidou-nos a visitar a sua sede em São Paulo, onde nos reunimos com a administração e com o responsável pela investigação. E mostraram-se totalmente interessados em comprar uma parte da nossa patente para fabricarem papel electrónico. Estivemos cinco dias no Brasil com tudo pago pela Suzano, fomos recebidos ao mais alto nível, mas quando nos deslocámos à Portucel nem o almoço nos ofereceram...
A Universidade Nova vai vender as patentes do transístor e da memória de papel às fatias?
A Universidade do Texas em Austin (UTA) avaliou as patentes num mínimo de dez milhões de euros. O registo foi feito de modo a poderem ser vendidas às fatias para nichos de mercado (mostradores, biossensores, memórias, segurança pessoal, etiquetas inteligentes), o que significa que vamos ganhar muito mais do que os dez milhões de euros.
Têm tido o apoio de instituições portuguesas?
Técnicos ligados ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) estão interessados em valorizar as patentes e no processo de comercialização. A própria avaliação das patentes foi feita no âmbito do Programa UTA/Portugal. » [Expresso assinantes]
Surripiado do J'umento, mas não podia deixar passar isto em "branco", depois queixam-se de falta de competitividade.
Depois de Almeida Santos ter vergonhosamente proposto há uns meses que deviam acabar as votações à 6ª feira, seguramente para os “pobres” dos deputados poderem ir de fim-de-semana prolongado sempre que lhes apetecesse, eis que surge mais uma pérola.
O governo decide agora que se um deputado faltar por doença até uma semana, não precisa de um atestado médico. Basta dizer que esteve doente e está o assunto resolvido e as faltas justificadas. Numa legislatura em que se apertaram as regras a diversas classes profissionais, denegrindo falaciosamente a sua imagem em certas circunstâncias, medidas como esta são, no mínimo, revoltantes.
Mais incrível é que, perante isto, poucos foram os deputados a levantar a voz contra esta proposta. Porque será?
Um estudo recente conduzido pela Universidade de Lisboa mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano. Outro estudo feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de Vinho por ano.
Isso significa que o português, em média, gasta 5,9 litros aos 100km, ou seja... é económico!

Os deputados ganham apenas 3708 euros de salário-base,mais 10% do salário para despesas de representação, entre outras regalias.
Surripiado daqui :http://democraciaemportugal.blogspot.com




A Galp ganhou no ano passado, ano de crise, quase 500 milhões de euros. Foi um lucro superior em 14% ao do ano anterior. Para que isso acontecesse, aproveitou, só no último trimestre, a lentidão do governo que não verificou atempadamente os preços praticados e que nesta altura ainda não tem um estudo sério sobre o assunto e a lentidão dos compradores que só protestavam baixinho e devagarinho mas não deixavam de comprar, e, não baixando os preços devidamente, ganhou 105 milhões de euros.À falta de ideias boas e realmente úteis, lá vão surgindo estas de tempos a tempos.
Quem serão desta vez os “compadres e comadres” que irão beneficiar com o fabrico dos chips e dos aparelhos de leitura? Quem será que irá beneficiar com a sua montagem?Eu não infelizmente , mas alguns vão ser administradores da SIEV, SA que já foi constituda ?
É que todos os anos são vendidos cerca de 300 000 mil carros a 10 € cada ahh..ahh basta fazer as contas, sem contar com os 5 727 100 carros que já existem em circulação (dados 2007), grátis durante 6 meses, mas alguem vai ter que pagá-los .
Tambem eu gostava de dar uma dentada ... se gostava
Parece uma noticia de um daqueles países que nunca ouvimos falar... situados na Ásia profunda !

“Augusta Guerreiro, 72, helps her husband Inacio Goncalves cut his hair at home in Alentejo, southern Portugal February 10, 2009. Guerreiro, 72, is one of the last inhabitants of the increasingly deserted and remote area of Luzianes in Alentejo, southern Portugal. Besides tending to household chores, Guerreiro, who has been working in the region for the past 53 years, bakes her own bread, uses a rustic fireplace to cook and works in the fields 365 days a year. In an age when young people leave the rural areas and International Women's Day is celebrated worldwide every March 8, Guerreiro still keeps the same habits of decades ago. Picture taken February 10, 2009. REUTERS/Nacho Doce (PORTUGAL)”
Traduzindo fica mais ou menos assim:
“Augusta Guerreiro, 72 anos, ajuda seu marido Inácio Gonçalves a cortar o cabelo em casa no Alentejo, sul de Portugal em 10 de Fevereiro de 2009. Os Guerreiro, são dos últimos habitantes na região em crescente desertificação na remota Luzianes no Alentejo, sul de Portugal. Além dos afazeres domésticos, Guerreiro, trabalha nos campos da região 365 dias por ano há já 53 anos, assa o próprio pão, usa uma lareira rústica para cozinhar. Numa época em que os jovens deixam a regiões rurais e em que o Dia internacional da Mulher é celebrado mundialmente a 8 de Março, Guerreiro ainda mantém os mesmos hábitos de há décadas. Foto tirada a 10 de Fevereiro de 2009. REUTERS/Nacho Doce (PORTUGAL)”
Não fazia idéia onde ficava Luzianes e então dei-me ao trabalho de fazer uma busca rápida no Google Earth, na Wikipédia e no YouTube cheguei à conclusão que aquilo até é porreiro! Até há cruzamentos de comboios!
Mas encarando o tema com a seriedade que ele merece, é de facto muito triste chegar a uma qualquer aldeia do interior de Portugal e verificar que a sua população é constituída essencialmente de gente de idade avançada, pois a debandada da população mais jovem para os grandes centros urbanos é um processo que decorre de forma ininterrupta à vários anos . É por demais óbvio que não existe nem existiu, interesse em travar este processo por parte dos vários governos que tem passado por este país, é que para isso teriam que investir muito mais no interior e os votos que se angariam por essas bandas não o justifica.
Em Portugal cada um gama os chouriços que pode! Noutros países multiplicam-se os chouriços para chegar para todos!
“recuperada parte dos 13 milhões de kwanzas desaparecidos
Pelo menos dois milhões dos 13 milhões e 711 mil kwanzas que seriam destinados ao pagamento de salários de Janeiro dos trabalhadores da Educação, no município de Buco Zau, foram recuperados pela Polícia Nacional.Uma comitiva governamental, da Polícia de Investigação criminal e da administração municipal de Buco Zau, deslocou-se à comuna do Inhuca, na quinta-feira, com o intuito de contactar a família do financeiro Jorge Botânico, acabando por encontrar o valor acima referido.Presume-se que parte do montante desaparecido esteja escondido algures na comuna de Massabi (Cabinda) e na localidade de Muanda (RDC), pelo facto de, segundo se soube, terem participado na acção cidadãos do Congo Democrático que induziram Jorge Botânico a multiplicar o dinheiro.Segundo Jorge Botânico, uma vez multiplicado, o dinheiro seria restituído sem as autoridades darem conta e as notas falsas seriam empregues em negócios particulares, uma vez que possui documentação de importação de veículos.”
in “Jornal de Angola”
Costa Caparica, Setembro 2008
Costa da Caparica, Fevereiro 2009.Só passaram 4 meses, (e muitos milhões de Euros) e o mar já levou uma "boa parte" da areia (Euros).