terça-feira, 19 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Comboio de Ouro...
Transporte de ida e volta para 1300 crianças no trajecto Viseu-Lisboa-Viseu 0 1,5 milhões de Euros ???
Senhores autarcas: Para a próxima que quiserem fazer um negócio destes, deixem-me uma mensagem aqui neste blog, que eu terei todo o gosto de prestar o serviço por metade desse valor.
terça-feira, 28 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
As empresas Portuguesas...são assim
«O casal de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (UNL) — que já tinha inventado o transístor e a memória (electrónica) de papel — registou a nova patente internacional deste dispositivo no início de Abril. Os transístores poderão ser aplicados em superfícies de papel, vidro, cerâmica (azulejo), metal ou qualquer polímero (plástico, borracha, poliuretano, poliestireno, etc.), tendo um grande potencial de aplicação em todo o tipo de mostradores (ecrãs) — computador, TV, telemóvel, PDA — bem como nos suportes da publicidade estática. Electrónica produzida... por impressão a jacto de tinta E podem ser produzidos por jacto de tinta através de uma vulgar impressora cujos tinteiros foram cheios com uma solução de cor amarelada que contém nanopartículas electrocrómicas — material que, por aplicação de uma tensão eléctrica, muda de estado de oxidação, isto é, muda de cor. Trata-se da tecnologia emergente da Electrónica Impressa, onde os grandes fabricantes mundiais estão a apostar.
Quando o material usado é uma folha de papel, esta é impressa com a solução electrocrómica, passando quinze vezes pela impressora. Depois constroem-se os transístores utilizando o papel como material isolante (que impede os curtos-circuitos) em vez do silício, colocando a porta — que controla o fluxo de energia – numa das faces, e os dois eléctrodos condutores na outra — a fonte, por onde entra a energia, e o dreno, por onde sai.
Para já, a equipa do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) da Faculdade de Ciências e Tecnologia liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins está a usar nas suas experiências pioneiras transístores de 0,3 a 0,4 milímetros, mas Rodrigo Martins adianta que “podem ser muitíssimo mais pequenos, com 1 mícron (uma milésima parte do milímetro), o que permitirá aumentar a definição da imagem dos mostradores”.
O Expresso assistiu a uma experiência feita com uma página do jornal que continha a notícia dos transístores. Ao sair da impressora, a página impressa numa folha de papel (ver fotos) estava invisível, mas quando foi aplicada uma tensão eléctrica, a notícia surgiu com letras e foto a azul. E há cores alternativas. “Deste modo podemos construir mostradores em papel; para já são monocromáticos mas a seguir iremos combinar várias cores”, prevê Elvira Fortunato.
Redução de custos A grande vantagem desta nova tecnologia é a redução de custos de produção. A Samsung lançou em Fevereiro no mercado mundial um novo ecrã de TV com tecnologia dos óxidos semicondutores criada na Universidade Nova de Lisboa, que permitiu ganhos de 300% na funcionalidade dos dispositivos! Com os transístores electrocrómicos, a equipa da UNL espera uma nova redução de custos.
Rodrigo Martins e os transistores em papel:
O que levou a papeleira brasileira Suzano, e não uma empresa portuguesa, a interessar-se pelos transístores de papel?
Por falta de visão das empresas portuguesas. Contactámos a Renova e a Portucel, que não se manifestaram interessadas, o que é surpreendente, porque estávamos a oferecer produtos de raiz, únicos no mercado mundial. Com empresários assim Portugal não vai a lado nenhum. Neste mundo global é necessário que o nosso país tenha empresas industriais de A a Z, ou seja, que sejam competitivas porque controlam todo o processo produtivo. Mas continuamos a fazer as mesmas coisas, a ser mercantilistas, a procurar o lucro fácil.
E como surgiu a Suzano?
A papeleira brasileira soube das nossas descobertas, entrou em contacto connosco e convidou-nos a visitar a sua sede em São Paulo, onde nos reunimos com a administração e com o responsável pela investigação. E mostraram-se totalmente interessados em comprar uma parte da nossa patente para fabricarem papel electrónico. Estivemos cinco dias no Brasil com tudo pago pela Suzano, fomos recebidos ao mais alto nível, mas quando nos deslocámos à Portucel nem o almoço nos ofereceram...
A Universidade Nova vai vender as patentes do transístor e da memória de papel às fatias?
A Universidade do Texas em Austin (UTA) avaliou as patentes num mínimo de dez milhões de euros. O registo foi feito de modo a poderem ser vendidas às fatias para nichos de mercado (mostradores, biossensores, memórias, segurança pessoal, etiquetas inteligentes), o que significa que vamos ganhar muito mais do que os dez milhões de euros.
Têm tido o apoio de instituições portuguesas?
Técnicos ligados ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) estão interessados em valorizar as patentes e no processo de comercialização. A própria avaliação das patentes foi feita no âmbito do Programa UTA/Portugal. » [Expresso assinantes]
Surripiado do J'umento, mas não podia deixar passar isto em "branco", depois queixam-se de falta de competitividade.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Sacrificios dos Deputados
Depois de Almeida Santos ter vergonhosamente proposto há uns meses que deviam acabar as votações à 6ª feira, seguramente para os “pobres” dos deputados poderem ir de fim-de-semana prolongado sempre que lhes apetecesse, eis que surge mais uma pérola.
O governo decide agora que se um deputado faltar por doença até uma semana, não precisa de um atestado médico. Basta dizer que esteve doente e está o assunto resolvido e as faltas justificadas. Numa legislatura em que se apertaram as regras a diversas classes profissionais, denegrindo falaciosamente a sua imagem em certas circunstâncias, medidas como esta são, no mínimo, revoltantes.
Mais incrível é que, perante isto, poucos foram os deputados a levantar a voz contra esta proposta. Porque será?
Economia...
Um estudo recente conduzido pela Universidade de Lisboa mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano. Outro estudo feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de Vinho por ano.
Isso significa que o português, em média, gasta 5,9 litros aos 100km, ou seja... é económico!